terça-feira, 8 de março de 2011

botanica

A palavra Botânica vem do grego botané, que significa "planta", que deriva, por sua vez, do verbo boskein, "alimentar". É o estudo científico da vida das plantas e algas. Como um campo da biologia, é também muitas vezes referenciado como a Ciência das Plantas ou Biologia Vegetal. A Botânica abrange uma miríade de disciplinas científicas que estudam crescimento, reprodução, metabolismo, desenvolvimento, doenças e evolução da vida das plantas.
Quase todo alimento que comemos provêm (direta e indiretamente) de plantas como este arroz americano de grãos longos. Esta é uma das principais razões que fazem da Botânica um tópico importante de estudo e pesquisa.
Plantas são todos os organismos que possuem plastídeos dispersos no citoplasma, adquiridos em endossimbiose primária e amido como substância de reserva. Acessoriamente podem possuir clorofila A e B, mas algumas perderam a capacidade fotossintetizante (Cavallier-Smith 1998, 2004). Podem ser divididas em dois grandes grupos: algas, que não possuem tecidos verdadeiros tampouco embrião e Embriófitas, seres vivos fotossintetizantes que possuem embriões multicelulares envolvidos por material materno e estágio sexuado em alguma parte do ciclo de vida.
As plantas participam de nossas vidas de inumeráveis outras maneiras além de fontes de alimento. Elas nos fornecem fibras para vestuários;madeira para mobiliário, abrigo e combustível;papel para livros;temperos para culinária;drogas para remédios; e o oxigênio que respiramos. Somos totalmente dependentes das plantas. As plantas também possuem um grande apelo sensorial, e nossas vidas são melhoradas por jardins, parques e áreas selvagens disponíveis para nós. O estudo das plantas garantiu melhor entendimento da natureza de toda a vida e continuará a fazê-lo nos anos vindouros. E com a engenharia genética e outras formas de tecnologia moderna, apenas começamos a entrar no mais excitante período da história da botânica, no qual as plantas podem ser transformadas, por exemplo, para resistir à doenças, matar pragas, produzir vacinas, fabricar plásticos biodegradáveis, tolerar solos com altas concentrações de sal, resistir ao congelamento e fornecer maiores quantidades de vitaminas e minerais em produtos alimentícios, como milho e arroz.
Distintas dos demais seres vivos por seu ciclo de vida mais que pela fotossíntese (algumas espécies são heterotróficas secundárias, sem pigmentos verdes). As embriófitas, também chamadas de plantas terrestres, são composta de dois grupos informais: avasculares e vasculares, sendo o último subdividido em plantas sem e com sementes. As plantas com sementes podem ainda formar ou não flores. Todas as células das plantas possuem plastídeos que quando expostos à luz podem converter-se em cloroplastos.
As algas são todas os seres fotossintetizantes que não possuem embrião. Estão divididas em quatro reinos: Bacteria (Cianofíceas), Protista (Euglenófitas e Dinoflagelados), Chromistas (Bacillariophyceae ou diatomáceas, Chrysophyta ou algas douradas e Phaeophyceae ou algas pardas) e Plantae.
O reino Chromista engloba todos os seres vivos que possuem plastídeos no lumem do retículo endoplasmático, adquirido por endossimbiose secundária e com clorofila A e C.
O reino Fungi inclui os organismos celulares haplóides dicarióticas, que se alimentam por absorção e com glicogênio como substância de reserva. Está divido em Chytridiomycota, Zygomycota, Ascomycota e Basidiomycota.
O reino Plantae é dividido em divisões (Usa-se o termo "divisão" ao invés do termo "filo" nos animais).
Algas
Embriófitas
Destas, as mais conhecidas entre as pessoas comuns são Bryophyta (musgos), Pterophyta (samambaias), Coniferophyta (gimnospermas), que são plantas coníferas, e Anthophyta (angiospermas), que são plantas com flores. Angiospermas são divididas em dois grupos, Dicotiledôneas e Monocotiledôneas. Dicotiledôneas têm dois cotilédones (folhas embrionárias), enquanto as monocotiledôneas têm apenas um cotilédone.
Os nomes "Pinophyta" e "Magnoliophyta" são usados frequentemente para "Coniferophyta" e "Anthophyta". Do mesmo modo, as monocotiledôneas e dicotiledôneas são chamadas "Liliopsida" e "Magnoliopsida" respectivamente.

Índice

[esconder]

[editar] Foco e motivação da botânica

Como outras formas de vida na Biologia, a vida das plantas pode ser estudada em uma variedade de níveis, do molecular, genético e bioquímico através de organelas, células, tecidos e a biodiversidade de plantas inteiras. No topo desta escala, plantas podem ser estudadas em populações, comunidades e ecossistemas (como em ecologia). Em cada um destes níveis um botânico pode se dedicar à classificação (taxonomia), estrutura (anatomia) ou função (fisiologia) da vida vegetal.
Historicamente, botânicos estudavam todos os organismos geralmente não considerados como animais. Alguns destes organismos "semelhantes a plantas" incluem: fungos (estudados em Micologia); bactérias e vírus (estudados em Microbiologia); e algas (estudadas em Ficologia). A maior parte das algas, fungos e micróbios não são mais considerados como membros do Reino Vegetal. Entretanto, atenção ainda é dada a estes por botânicos; e bactérias, fungos, e algas são usualmente mencionados, ainda que superficialmente, em cursos de botânica.
Então por que estudar plantas? Plantas são fundamentais para a vida na Terra. Elas geram oxigênio, alimento, fibras, combustíveis e remédios que permitem aos humanos e outras formas de vida existir. Enquanto realizam tudo isso, plantas ainda absorvem dióxido de carbono, um importante gás do efeito estufa, através da fotossíntese. Uma boa compreensão das plantas é crucial para o futuro de nossa sociedade, já que nos permite:
  • Alimentar o mundo
  • Entender processos fundamentais
  • Utilizar remédios e materiais
  • Entender mudanças ambientais

[editar] Alimentar o mundo

Virtualmente todo alimento que consumimos provêm das plantas, tanto diretamente de frutas, verduras e legumes, como indiretamente através do gado que comemos, que por sua vez dependem de plantas para se alimentar. Em outras palavras, plantas são a base de quase todas as teias alimentares, ou o que os ecólogos chamam de nível trófico. Compreender como as plantas produzem o alimento que comemos é, portanto, importante para sermos capazes de alimentar o mundo e fornecer segurança alimentar para as futuras gerações, como exemplo através do cruzamento entre plantas. Nem todas as plantas são benéficas aos humanos, e plantas daninhas são um problema considerável para a agricultura, e a botânica fornece o conhecimento básico para compreender, minimizar e controlar seu impacto.

[editar] Entendendo processos fundamentais

Plantas são organismos convenientes nos quais os processos fundamentais (como divisão celular e síntese de proteínas, por exemplo) podem ser estudados, sem o dilema ético destes estudos em animais ou humanos. As leis de herança genética foram descobertas desta maneira por Gregor Mendel que estava estudando a maneira pela qual a forma das ervilhas era herdada. O que Mendel aprendeu estudando plantas teve um alcance muito além da botânica.
Mais recentemente, Barbara McMlintock descobriu "genes saltitantes" ao estudar milho. Embora ela não fosse uma botânica "clássica", seu trabalho demonstra a crescente relevância do estudo de plantas para o entendimento de processos biológicos fundamentais.

[editar] Utilizando remédios e materiais

Muitas drogas, medicinais ou não, vêm do Reino Vegetal. Aspirina, originalmente extraída da casca de salgueiros, é um exemplo. Podem haver curas para uma variedade de doenças fornecidas por vegetais esperando para serem descobertas. Estimulantes populares como café, chocolate, tabaco e chá também têm origem em plantas. A maior parte das bebidas alcoólicas são obtidas da fermentação de plantas, como lúpulo e uvas.
Plantas também nos fornecem muitos materiais naturais: algodão, madeira, papel, linho, óleos vegetais, alguns tipos de cordas e borracha são apenas alguns exemplos. A produção de seda não seria possível sem o cultivo de amoreiras. Canas-de-açúcar e outras plantas têm sido recentemente utilizadas como biocombustíveis, importantes como alternativa aos combustíveis fósseis.
Este é apenas um punhado de exemplos de como a vida vegetal fornece, à humanidade, remédios e materiais importantes.

[editar] Entendendo mudanças ambientais

Plantas podem também auxiliar na compreensão de mudanças ambientais de muitas maneiras.
Compreender a destruição dos habitats e a extinção das espécies depende de um acurado e completo inventário de plantas providenciado pela sistemática e taxonomia.
Respostas das plantas à radiação ultravioleta pode nos ajudar a monitorar problemas, como o buraco na camada de ozônio.
Análise de pólen depositado pelas plantas milhares de anos atrás podem ajudar cientistas a reconstruir climas do passado e predizer os do futuro, uma parte essencial da pesquisa sobre mudanças climáticas.
Líquens, sensíveis às condições atmosféricas, têm sido extensivamente usados como indicadores de poluição.
Então, de muitas maneiras, plantas podem agir um pouco como "canário de mineiro", um antigo sistema de alarme, nos alertando de importantes mudanças no meio ambiente. Acrescentadas essas razões práticas e científicas, plantas são extremamente valiosas como recreação a milhões de pessoas que apreciam jardinagem, horticultura e culinária todos os dias. Botânicos também argumentam que a botânica é um tópico fascinante e recompensador por si só.

[editar] Historia da botânica

[editar] Botânica antiga

Entre os primeiros estudos botânicos, escritos por volta de 300 AC, estão dois grandes tratados de Teofrasto: "Sobre a História das Plantas" (Historia Plantarum) e "Sobre as Causas das Plantas". Juntos, estes livros constituem-se na contribuição mais importante à ciência botânica durante a antigüidade e a Idade Média. O médico e escritor romano Dioscórides, fornece importantes evidências sobre o conhecimento das plantas entre gregos e romanos.
Em 1665, usando um microscópio primitivo, Robert Hooke descobriu células em cortiça; pouco tempo depois em tecidos vegetais vivos. O alemão Leonhart Fuchs, o suíço Conrad Gessner, e os autores britânicos Nicholas Culpeper e John Gerard, publicaram herbais (livros sobre ervas) com informações de usos das plantas.

[editar] Botânica moderna

Uma quantidade considerável de conhecimento é gerada, hoje em dia, pelo estudo de plantas "modelo", como Arabidopsis thaliana. Esta mostarda ruderal foi uma das primeiras plantas a ter seu genoma seqüenciado. Outras mais comercialmente importantes como arroz, trigo, milho e soja estão tendo seu genoma seqüenciado, embora algumas delas sejam mais desafiadoras por possuírem mais de uma cópia de seus cromossomos, uma condição conhecida como poliploidia. A alga verde unicelular Chlamydomonas reinhardtii é outro organismo modelo que tem sido extensivamente estudado e fornece importantes informações sobre a biologia celular

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

prostituiçao

É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que a prostituição  é a profissão mais antiga da humanidade, mas a prostituição, como vemos hoje,  é um “fenômeno essencialmente urbano”, surgido há menos de 2 séculos com o nascimento das grandes cidades, da classe dominante burguesa, do modelo de família monogâmica, e da noção de fidelidade que normatizou a sexualidade das pessoas.
Luiz Henrique Passador, Antropólogo social, nos lembra que essa família burguesa, que passou a ser o modelo para uma nova ordem sexual, onde o prazer permitido tornou-se o privado, o lar, e que nessa nova privacidade, a mulher foi confinada e “dessexualizada”, surgindo  então, a figura mítica da “rainha do lar” cujo prazer passa a ser direcionado para o cuidado e a reprodução da família, que passou a ter a sua sexualidade controlada por questões morais de poder. Nesse momento a  virgindade ganhou o significado de pureza moral, ou seja, aquela que se guardou para um só homem, que controlou seus “instintos” e não se entregou à busca da satisfação de prazeres carnais e mundanos. 
Assim, a prostituição e a prostituta passam a ser vistos como os opostos ao lar e à “rainha do lar” . É na prostituição onde a sexualidade insubmissa podia acontecer, associada às representações do impuro, da sujeira sexual - a “Boca do Lixo”! É nesse contexto que os homens podiam viver as fantasias irrealizáveis, os desejos proibidos no território do lar, locais com caráter lúdico e público – boates, bordéis, “zonas” e ruas. A prostituição se apresenta ainda hoje, como uma alternativa momentânea à quebra da disciplina, principalmente em relacionamentos que preservam esse caráter machista do poder e do sexo. É o território do prazer ilegítimo na vida cotidiana, onde muitos podem revelar suas fantasias e suas identidades sexuais mesmo que temporariamente desestruturadas sem que corram o risco de terem suas identidades sociais comprometidas retornando íntegros ao lar, a família, e ao trabalho, tal como romanceava Jorge Amado, no campo da literatura de ficção, um dos autores que privilegiam o estereótipo romanceado e humanizante da prostituta sábia, tolerante e acolhedora, e do bordel enquanto espaço de convívio social masculino.
Apesar de uma maior liberação sexual entre os jovens que buscam iniciar sua vida sexual com colegas ou namoradinhas, ainda hoje as profissionais do sexo fazem a iniciação sexual de muitos jovens. Muitos homens procuram nessas profissionais a oportunidade de extravasar o desejo, de viver fantasias ou fetiches sexuais de uma forma imediata, principalmente,  quando não se tem alguém para fazer sexo, ou também quando por uma educação repressora referente à sexualidade, esse homem e sua parceira tem um modelo de relacionamento onde não cabe o compartilhar de  fantasias sexuais, a possibilidade de ousar.
Quando ouvimos falar de homens profissionais do sexo, conhecidos como garotos de programa ou michês, podemos levantar a hipótese de  que as mulheres estão ousando ou reproduzindo um modelo masculino de vivenciar a erotização da sua sexualidade fora do contexto doméstico, mas essa idéia não confere com a realidade. É sabido que a clientela desses garotos de programa é composta na sua quase total maioria de homens, homo ou bissexuais, que buscam prazer e diversão com o sexo, nesse caso, pago. 
Certo? Errado? Não cabe a nós julgarmos.
Alguns buscam no sexo pago a realização de seu poder, a realização de seus desejos e até de uma transa sem envolvimento afetivo, sabemos que muitos homens, após inúmeras frustrações afetivo-sexuais se tornam avessos a compromissos, por outro lado, apesar das grandes mudanças comportamentais que as mulheres conquistaram nesses últimos 40 anos, inclusive sexualmente, é sabido que muitas mulheres ainda carregam em si os pudores de uma educação repressora da sexualidade, o que faz com que o relacionamento seja repleto de uma moralidade que retira a possibilidade de viver o erotismo na relação. Sabemos também que a sociedade tem um comportamento muitas vezes cruel, repleto de preconceito e discriminação com relação às pessoas com orientação homossexual ou com pessoas que manifestam sua bissexualidade, muitas vezes esses homens homo ou bissexuais buscam ter com homens profissionais do sexo alguém para fazer sexo, e a oportunidade de extravasar desejos e fantasias.
Qual o cuidado?
Em qualquer relacionamento as pessoas deveriam ter em mente o cuidado consigo próprias, com seus afetos, saúde e com seu projeto de vida.
Por isso não podemos esquecer de tomar os cuidados básicos que devem existir em qualquer relacionamento íntimo, seja homo ou heterossexual, com um(a) namorado(a), com seu parceiro(a)  ou com um(a) profissional do sexo, e esse cuidado preventivo básico é o de não deixar de usar o preservativo, em nenhuma situação!
Mas é preciso saber que o correto é usar o  preservativo desde o inicio da relação, e não só no momento de penetração, seja ela vaginal ou anal;  é necessário também usar o  preservativo para o  sexo oral . Nunca use dois preservativos, é errado pensar que isso aumenta sua proteção, isso só aumenta a chance dele estourar!
Isso vale para todas as pessoas, jovens, adultos, idosos, clientes e profissionais do sexo, homem ou mulher, somos todos passíveis de adoecer, de se apaixonar e também de se contaminar e de morrer. Muitas são as DST – doenças sexualmente transmissíveis, as mais comuns são: sífilis, gonorréia, “crista de galo” ou  HPV, e a contaminação por HIV – Aids; fora essas, outras doenças como a hepatite, que não é sexual mas pode ser passada via contato sexual.  Se você não colocar sua vida em 1ºlugar e se proteger, você fica muito mais vulnerável , por isso proteja-se! Sempre! 

Consultório 11- 6128-0176 arletegtg@uol.com.br
Isexp www.isexp.com.br